Finalmente chegou o ponto mais alto para o novo grupo de finalistas forjados pelo Ensino Superior Público a nível de Malanje. A boa nova é que já foi fixada a data para a cerimónia de outorga de diplomas aos estudantes que defederam os Trabalhos de Fim de Curso em 2020.
A tão esperada cerimónia está marcada para a próxima terça-feira, dia 21 de Dezembro de 2021, às 9 horas, no Instituto de Tecnologia Agro-Alimentar(ITA).
São no total 458 licenciados destruídos em: 97 Pedagogos, 47 Sociólogos, 25 Gestores em Hotelaria e Turismo, 68 Psicólogos Sociais e 30 Psicólogos Clínicos.
A lista inclui, também, 80 Médicos, 38 Enfermeiros, 12 Farmacêuticos, 31 Matemáticos e 30 Engenheiros em Tecnologia Agro-Alimentar.
Entrementes, a cerimónia de outorga de diplomas insere-se nas celebrações dos 358 anos de morte da Rainha Njinga a Mbande, figura incontornável da luta contra a ocupação colonial, a quem a Universidade rende homenagem e que se assinalam no próximo dia 17 de Dezembro do corrente ano.
A informação foi prestada pelo Coordenador da Comissão Instaladora da URNM, Professor Doutor Eduardo Ekundi Valentim, no final do encontro que manteve esta quarta-feira (14) com os finalistas para acertarem os detalhes em torno da realização da cerimónia de outorga de diplomas.
” Gostaríamos de fazer coincidir a actividade com o dia 17 de Dezembro, por sinal, dia em que se celebram os 358 anos de morte da Rainha Njinga, mas não vai ser possível, porém, a outorga de diplomas está enquadrada dentro dessas celebrações “.
Questionado sobre as razões que motivaram o atraso na realização do evento, o responsável académico invocou aspectos ligados à legitimidade da Comissão Instaladora da URNM para o fazer, pois na ausência de uma reitoria, a Comissão Instaladora carecia de uma prévia autorização da titular do departamento ministerial de tutela, o que veio à acontecer a título excepcional em finais do mês de Julho de 2021.
” O processo passou por várias etapas e neste percurso deparámo-nos com inúmeros constrangimentos, a começar pela questão da legitimidade da Comissão Instaladora para executar o aludido acto, que a priori, é uma prerrogativa dos órgãos singulares de gestão integrados por reitores e decanos, cargos inexistentes, por enquanto, na instituição, esclareceu”.
Ainda nos dizeres do Doutor Eduardo Ekundi Valentim, a par deste percalço, o outro reside no facto de nem todos os finalistas interessados terem formalizado os pedidos de emissão de diplomas em tempo oportuno, sem descurar a qualidade da informação das Unidades Orgânicas, sendo que em muitos casos a mesma se encontrava incompleta.
Como se não bastasse, asseverou o Coordenador da Comissão Instaladora da URNM, a imprensa foi de igual modo um obstáculo nada fácil de contornar.
“Transcorrido isto, tivemos a luta com a Imprensa Nacional. Lembrar que é a única instituição no país vocacionada para o efeito, e há uma fila enorme de solicitantes dos seus serviços. Conseguimos encaixar o expediente, mas ainda assim, não foi muito fácil porque há o vai e vem dos ficheiros para as correcções que se impõem, pelo que, só na sexta-feira passada (10/12/21) demos o processo por encerrado na sua plenitude”, justificou.
E no seio dos finalistas, a marcação da data para a cerimónia de outorga de diplomas, como é óbvio, despertou um clima de satisfação.
“Esperamos muito, mas, antes tarde do que nunca” É com estas palavras que o finalista do curso de Psicologia de Educação, João Carlos Boa Morte, exprimiu o seu agrado pelo anúncio da tão sonhada cerimónia de outorga de diplomas, um ano depois de ter defendido a monografia.
Quem exteriorizou a mesma alegria pelo anúncio é o psicólogo, Tomás Binzole. Para ele, as expectativas são as melhores, e afirmou ter tudo preparado para o dia “D” onde pensa estar acompanhado da esposa e do irmão.
Carlos Mendes
In Kamboma Mayele