A Universidade Rainha Njinga a Mbande adoptou como visão estratégica o estabelecimento de parcerias com instituições homólogas mais antigas e com processos bem consolidados no ensino superior, investigação científica e inovação.
O grande propósito é importar o know how que as referidas academias possuem de modo a potencializar nos mais variados domínios a, ainda, emergente Universidade Rainha Njinga a Mbande.
Com efeito, é imbuída deste espírito que a URNM assinou um novo instrumento jurídico de cooperação com a Universidade Fort Hare da África do Sul, no dia 26 de Novembro de 2021.
Nesta senda, o Professor Doutor Uchechukwu Nwodo, que subscreveu o protocolo pela universidade das terras de Mandela, frisou que a parceria almeja a capacitação e treinamento de quadros angolanos, sobretudo na vertente da investigação científica.
Ainda de acordo com o docente sul-africano, é, também, propósito desta colaboração dar visibilidade à Universidade Rainha Njinga a Mbande no contexto global, regional e local.
Na prática, o acordo entre as duas universidades já vigora desde o dia 21 de Abril de 2021, e tal como fez questão de referenciar o Doutor Uchechukwu Nodwo, a sua visita a Malanje visou avaliar as condições que a URNM dispõe, bem como aperfeiçoar as que já existem, de modo a dar um rumo efectivo ao acordo assinado.
Pela URNM rubricou o acordo de cooperação o Coordenador da sua Comissão Instaladora, Doutor Eduardo Ekundi Valentim. No seu enteder, impõe -se que o factor linguístico deixe de constituir barreira para os angolanos no estreitamento de relações.
” Pensamos que é importante comerçarmos a desconstruir o paradigma, segundo o qual, os angolanos têm de privilegiar as relações com Portugal e o Brasil, por causa da questão do idioma”, asseverou.
Nesta perspectiva, o Doutor Eduardo Ekundi Valentim encara a cooperação com a Universidade Fort Hare, como oportunidade que pode ser explorada em várias vertentes, incluindo a potenciação linguística dos docentes da URNM.
Por conseguinte, para o académico, se afigura como uma fragilidade um docente do ensino superior evidenciar problemas básicos na língua inglesa, pois, como ressaltou, limita a competitividade científica, produção de artigos, participação em conferências, entre outras variáveis a ter em conta no processo avaliativo.
Carlos Mendes
In Kamboma Mayele